segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Não quero nunca me perder de você.

Eu descubro a cada dia um pouco mais dele e de mim e ele em mim.

"Ele me dá vontade de viver (...) Ele me dá vontade de cantar, de rir, de ser feliz! Me dá força, me dá fé."


Olhando desse jeito, sou só um pequeno burguês, filho da classe média, colonizado culturalmente, devorado por essas angústias abstratas de quem tem barriga cheia e cabeça cheia de inutilidades consumistas? Mas não sei se consigo me reduzir assim, a um simples esquema ideológico. E mesmo que conseguisse: o que vem depois?

(Caio Fernando Abreu)